Parei, fitei teus olhos, tu os meus,
tentei, mas nada falei, tu também,
então, só tu e eu, e mais ninguém,
olhávamos nos olhos meus e teus.
Como se estivéssemos pedrados,
eu mumifiquei, e tu quietaste,
emudeceste e desfiguraste,
indiferente ao revés dos lados.
Ouço uma voz amiga me chamar:
– Amor, está na hora de partir,
as crianças acabam de embarcar!
Tu assistes a tudo impassível,
o carro está prestes
a sair,
epílogo de um amor impossível!
PFA/
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