Há lembranças que teimo em esquecer,
mas,
como vou mantê-las esquecidas,
elas,
sequer, estão adormecidas
e me acordam
a cada amanhecer!
São
mais reais do que minhas verdades,
atrapalham
as minhas empreitadas,
as
minhas noites e as madrugadas
e se
impõem às minhas vontades.
Para acrescentar
o meu castigo,
ainda
vem você buscar abrigo
onde escondo
as suas lembranças,
e eu
que alimentava esperanças,
acreditando
que as esqueceria,
admito:
sem tê-las, não sobreviria.
PFA/
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