Ouço ranger os dentes do dragão
que alimenta minha ignorância,
a
fera voraz que cospe jactância
e
destrói os fulgores da razão.
A
vil insensatez em escalada
aguça
as idéias sem sentido
e
eleva meu tino pervertido
aos
píncaros da prestes derrocada.
Diante
do desfecho iminente,
abutres
a sorrir, festivamente,
aguardam
a chegada do meu fim.
Oro,
medito, clamo e aguardo,
aquiescem
as chamas em que ardo
e,
pela Graça, venço o mal, enfim.
PFA/
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