Amargor,
azedume e inhaca,
o som rouco e funesto da matraca,
sirene de alarme em
alerta,
certeza da incerteza que é certa;
sexta-feira, num treze de agosto,
casar-se e viver a contra gosto,
a chaga que
mantém viva a ferida
e ter fome sem que haja comida.
– Não! Na cara de quem pede perdão,
a desdita cruel da solidão,
sina de esperar por quem não vem,
ver se negar pão e água
a quem não tem,
nada é tão cruel e mais intenso
do que a tua falta de bom senso.
PFA/23.08.2013
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