Fico horas a fio vendo as tuas águas
Passando e descendo sem parar!
Donde vens, aonde vás, onde deságuas,
Por ventura, um dia ainda vais voltar?
– Venho de todo canto e vou pro mar.
Venho das chuvas, lagos, doutros rios,
Só não sei se por aqui irei voltar,
Há no meu curso voltas e desvios!
Mas, não sou um desalmado, deixo laços,
Faço amigos e, claro, alguns percalços,
São muitos os que me gostam, me amam,
Mas, evidentemente, há os que reclamam!
Como em ti, ó rio, no todo universal,
Caminham pari passu o bem e o mal!
PFA/20.05.2014
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