Na enorme conjuntura universal,
poeta é a união de Querubins
com espinhos de rosas e jasmins
num contraste concreto e surreal.
Grão mestre da ilusão e seus afins,
plagia a sapiência divinal
e matiza seu porte trivial
com a glória dos anjos Serafins.
Os charmes dos poetas são divinos,
seus dotes são nativos, cristalinos,
quer falem a verdade ou representem,
ninguém tem consciência do que sentem
e podem, através da poesia,
armar um céu de pura fantasia.
PFA/17.12.2022
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