Sonhos: reles vertigens que nos traem,
vis espinhos de rosas que detonam
sentimentos reais que se esmoronam,
à semelhança dos lírios que caem;
como tulipas, sórdidas, se entronam
em frágeis corações que se contraem
e, insanamente, em êxtases, se esvaem
nas atitudes que lhes desabonam.
Mas, sonhos podem ser realidade,
se estribados na verdade,
pureza e colorido das hortênsias,
no bom senso, pudores e decências
que disciplinam: ordem, tempo e vez,
como prevê um jogo de xadrez.
PFA/13.06.2022
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