I
Brincando de faz de contas,
confessei: – Jamais te amei,
eram fingidos os beijos
e os abraços que te dei!
II
As minhas juras de amor
foram pura fantasia,
eram falsos os meus ais
e tudo que te dizia!
III
Brincando de faz de contas,
disseste: – Sempre te amei,
eram sinceros os beijos
e os abraços que te dei!
IV
As minhas juras de amor
jamais foram fantasia,
eram íntegros meus ais
e tudo que te dizia!
V
Brincando de faz de contas,
quantas mentiras dissemos;
como cabras-cegas tontas,
quantos loucuras fizemos!
VI
Fingias ao me beijar,
e eu, se te menosprezava;
menti negando te amar,
tu, jurando que me amavas!
PFA/12.01.2022
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