para o cantor-mor, sobre Aijeleth-hash-Shaar
– Deus, Deus meu, por que me desamparaste?
Deus meu, eu clamo e tu não me ouves,
nossos pais confiaram, os livraste,
mas, sei que não mereço que me louves.
Os homens zombam e riem de mim,
meneiam a cabeça e blasfemam:
– Se Deus não o livrar, será Seu fim.
– Senhor, que estes cães e touros tremam!
Quebram meus ossos, dói meu coração,
das minhas vestes fazem diversão,
mas, meu sangue será rio perene
a correr majestoso e solene
até pôr fim à sede de saber,
e a Terra, enfim, Me conhecer.
PFA/
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