Todas as águas correm para o Mar,
mas no percurso, muitas se poluem,
então, são recicladas, evoluem...
até que, por fim, possam desaguar.
Entretanto, há águas impolutas
que se conservam límpidas no curso
— independentemente do decurso —
desviando-se das vias polutas.
Oxigenadas pela consciência,
não cedem à vulgar conveniência
que possa encurtar-lhes o caminho
e se mantêm fieis ao Pergaminho
que lhes foi posto como ritual
pra que voltem ao Porto Eternal.
PFA/
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