— Alegria, saudade... a verdade?!
— As duas coisas juntas, eu diria.
Assim, talvez, melhor definiria:
misto de alegria e saudade!
Novo com ranço de antiguidade:
tenho, agora, tudo que queria,
mas sinto a angústia que sentia
na outra divinal realidade.
São dois atos de uma mesma peça
em que, sem que um ao outro impeça,
não há num, nem no outro, plenitude.
Persiste a real infinitude
do vazio que cada um provoca
e que cada um ao outro evoca.
PFA
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