(Cordel sem elisões)
Chora a mãe da criança
pobre e desprotegida
que vagando pela rua
torna-se um homicida
cuja sorte persistindo
vai aos poucos destruindo
o que lhe resta de vida.
Chora a mãe cujos filhos
seguem rota pervertida,
afastados da escola,
têm a mente poluída
e o que vão construindo
vai aos poucos destruindo
o que lhe resta de vida.
Chora a mãe de família
quando lhe falta guarida,
vendo os filhos chorando
sem poder lhes dar comida,
a dor que vive sentindo
vai aos poucos destruindo
o que lhe resta de vida.
Chora a mãe natureza
no seu âmago ferida,
cai em grande desconsolo
sempre que é agredida,
pois quem vive poluindo
vai aos poucos destruindo
o que lhe resta de vida.
o que lhe resta de vida.
PFA/
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