(Soneto sem elisões)
– Quantos dos teus poemas são só meus?
Respondi: – Os que falam de amor,
flores, perfume, vinho e adeus,
tristezas, alegrias, paz e dor;
do arque inimigo e de Deus,
de infidelidade e terror;
das estrelas, dos anjos e ateus,
de loucuras, paixões e desamor;
natureza, espinhos, rosas, cruz,
de Adão, Eva, Judas e Jacó,
Maria Madalena e Jesus;
de Abraão, Tomé, Dimas e Jó,
ignorância, ciência, trevas, luz...
Parei pra respirar... disseste: – SÓ?!
PFA/
Nenhum comentário:
Postar um comentário