Há pouco pra perdoar,
muito perdão pra pedir;
costumamos reclamar,
difícil é transigir!
Perdoar o semelhante,
ser gentil e elegante,
não exige sacrifícios,
mas, por tudo que fazemos,
reclamamos benefícios
além do que merecemos.
Valorizamos os custos
de tudo quanto fazemos,
mas, nem sempre somos justos
quando nos favorecemos;
nosso reconhecimento,
pelo favorecimento
com bençãos imerecidas,
são orações corriqueiras
que logo são esquecidas
como se fossem asneiras.
Onde há mais gravidade,
na reação do ofendido
na sua dignidade,
ou na ofensa desferida?
Colocadas na balança,
onde há maior pujança?
Quem é vítima - de fato -
é fácil de perceber,
deixe de estupefato
e talvez consiga ver!
PFA/
na reação do ofendido
na sua dignidade,
ou na ofensa desferida?
Colocadas na balança,
onde há maior pujança?
Quem é vítima - de fato -
é fácil de perceber,
deixe de estupefato
e talvez consiga ver!
PFA/