Farto da falta que sinto de ti
e faminto dos teus beijos frenéticos,
pensei, pensei e por fim decidi
abrir mão dos meus êxtases patéticos.
Sem o teu estro eu compreendi
que inexistem os meus dons poéticos
pois na tua ausência me rendi
à cata de poemas cibernéticos.
A constatação desta dependência
implacável, voraz e obstinada
impõe-me que ti rogue por clemência
e que, sem exigir contrapartida,
minha alma cativa e desolada
implore que lhe dês sentido à vida.
PFA/
Nenhum comentário:
Postar um comentário