No egocentrismo do meu tribunal
faço vez de juiz e promotor
durante o julgamento surreal
onde além de réu sou defensor.
Fazendo o papel de acusador
convenço ao mostrar quanto fui mal:
fui ímprobo, ingrato, traidor...
desde o berço ao leito conjugal.
Pra defesa é caso indefensável,
nada existe que possa ajudar,
a condenação é inevitável!
Como juiz me cabe condenar
e como réu confesso abominável
jamais vou conseguir me perdoar.
PFA/
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