Tentei
a todo custo te esquecer,
neguei-me
a mim mesmo e quis morrer,
então fugi pra bem longe de ti;
de
mim, de ti, do mundo... me escondi!
Entreguei-me
à fé, à idolatria,
desci
às profundezas da fantasia,
adormeci
e tentei não despertar,
fiz
trapaça tentando me enganar;
contrariei
as regras do bom senso,
vivi
a paz do delírio mais intenso
e
à imensidão do infinito
impus
limites e tornei finito;
briguei
com Deus e rompi com o mundo,
convivi
com as trevas do submundo,
atingi
o píncaro da revolta
e
cheguei aos limites do ir sem volta.
Querendo
tanto, tanto, te esquecer
e
buscando tanto fugir de ti,
esqueci
que não posso te esquecer,
esqueci
que não sei viver sem ti.
Como
te esquecer se estás dentro de mim?
Como
viver sem ti se és parte de mim?
Ah,
eu descobri, a busca não foi a esmo,
basta que eu esqueça de mim
mesmo!
PFA/
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