- PorPedro F. Alves
10 – Calvário
Poder Supremo e Onipresente,
à mercê do Seu próprio destino;
o algoz inclemente e ferino
impôs morte ao Ser Onipotente!
Os Seus membros e corpo lanceados,
a cabeça ferida por espinhos,
os insultos mais vis e mais mesquinhos
e com as mãos e os pés cravejados.
– Água, Eu quero água, tenho sede!
Ó Meu Pai, por que Me abandonaste?!
Onde estás? Eu imploro por clemência!
– Escutai, Ele pede água, vede!
– Eu Sou o que Sou, aquEle que enviaste,
e o Infinito Maestro da Ciência!
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