O leitor me alimenta
quando fala de amores,
quando me joga pimenta
ou quando me manda flores.
Uma gestação de trinta e seis meses,
ora
fértil, e árida às vezes,
concerto
de razão e fantasia
expresso
num poema a cada dia.
Quantas
quimeras fez resplandecer
dando a lumes
mortos reviver
glamoures e ilusões que se perderam
mas que,
nos corações, permaneceram.
O desânimo,
as vezes, desmotiva
suscitando
angústia abortiva
e ameaçando
a inspiração,
no
entanto, sem dar bolas pra razão,
a idéia se
impõe e não desiste
e, assim, o blog respira e subsiste.
PFA/
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