Ontem, ao anoitecer, fitando o Céu,
vi a nossa estrela preferida
abrindo o caminho com seu véu
a fim de que, na noite, houvesse vida.
A dois terços da sua trajetória
cintilava no éter solitária
a real testemunha da história,
Vênus, nossa fiel depositária.
Dirigi-me a ela e pedi:
Devolve-me os sonhos que vivi,
tu que presenciaste nossas juras,
hoje, vendo as minhas amarguras,
vai e diz-lhe que outro amor não medra
no meu peito e nem sobre a pedra.
PFA/
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