Antonio Coelho era violeiro,
cantador dos melhores, no seu tempo,
reconhecido como o primeiro,
pela arte de rimar sem contratempo.
A Vila se enchia de alegria,
a moçada se vestia a rigor,
aguardando à hora da cantoria
e, prováveis, encontros de amor.
Os motes com lorotas, brincadeiras,
apontando as moças fofoqueiras,
e zombando dos homens pirangueiros,
assustavam, também, aos trambiqueiros,
e outros caras de pau, que só pagavam
com medo que rimasse o que pintavam.
PFA/
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