É dia festivo para os cemitérios,
sob a égide de intentos sérios,
vindas de quase todos os recantos,
multidões vêm rezar nos campos santos.
Olho na cova e olho na moçada,
vale tudo na busca, disfarçada,
de alguém que substitua o finado,
já que, entre eles, está tudo acabado.
Mas nem tudo é assim, há as exceções,
há aqueles que, alheios às paixões,
choram e sofrem a cruel ausência
dos seus entes queridos e amados,
não apenas no dia de finados,
e sim, por toda a sua existência.
PFA/
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