Amor, às margens do reservatório,
berço dos sonhos que acariciamos,
te espero enquanto rezo no oratório
à sombra das acácias que plantamos.
O banheiro, a cozinha e o refeitório,
os móveis de cipós que fabricamos,
inclusive o bercinho e o dormitório,
permanecem do jeito que montamos.
Os ninhos de pardais na pitombeira,
o nosso chuveirão na cachoeira,
a pedra de lavar as nossas roupas,
minha tarrafa de pescar garoupas...
estão do jeito que você deixou,
se quer voltar, pra mim, nada mudou!
PFA/29.03.2021
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