Pus as saudades nas asas do vento,
esperançoso de que Ele as levasse
e que, tim-tim por tim-tim, te mostrasse
quão doloroso é o meu sofrimento.
Queria que soubesses quanto dói
ir pra cama sozinho e despertar
sem tua companhia singular
que me excita, corrompe e me destrói.
Tu és cicuta que mata e que cura,
sublime essência de mel e amargura,
és a minha mulher, moça, menina;
és a amabilidade mais ferina,
és o néctar etéreo divinal
e, por fim, tu és meu bem e meu mal!
PFA/
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