As matizações das folhas que caem
colorem os espaços que percorrem
como áureos regalos dos que morrem
e que garbosamente se esvaem.
A gélida chegada do outono
espraia-se por campos e pairagens
mudando o espectro das paisagens
e firmando-se como seu patrono.
A quase monocrômica visão,
quebrada pelo verde dos pinheiros,
predomina em toda extensão
onde os moradores se acodem
compartilhando seus próprios celeiros
com os coabitantes que não podem.
PFA/
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