Tu que te julgas tão limpo,
escondes no teu celeiro,
rejeitos do teu garimpo
e borras do teu poleiro.
Um erro atrás do outro,
por falta de humildade,
seja dum jeito ou doutro,
vives a fazer maldade.
Pra subir pisaste todos,
quando na flor da idade,
agora nadas em lodos
implorando piedade.
Branco véu que cai na lama
é difícil se limpar,
mesmo ardendo em chama
certas manchas vão ficar.
Símio não olha pro rabo,
e o mesmo faço eu,
mesmo vendo que acabo
comprometendo o meu.
PFA
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