I
Sou um amante dos versos
mas disperso é meu espaço,
versos fortes e diversos
são escassos no que faço.
são escassos no que faço.
II
O fole alimenta a chama
e a ideia a obra,
o forno só se inflama
mas a obra se desdobra.
III
No balde do destempero
o fim da temperatura
que se perde no tempero
do só instante que dura.
IV
O espaço me ufana
– ânsia e expectativa –,
mas logo me abandona
sem versos para que viva.
V
Ideia, verso e chama,
interrompido o compasso,
a ânsia que me inflama
a ânsia que me inflama
vai com tudo pro espaço.
PFA/
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