Persistes, tu também, em insistir
com alguém que, por certo, não virá?
É comum aos que amam persistir
na espera de quem não voltará?
Faz sentido jamais se desistir
de algo que não se alcançará?
Como pode alguém se permitir
a amar a quem nunca o amará?
Se faz sentido, ou não, decidir
amar, mesmo que não seja amado,
não cabe a ninguém interferir
no que há, no amor, de mais sagrado:
o direito de amar sem comedir
aquilo que é certo ou errado.
PFA/
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