Supondo ser um príncipe encantado,
que seus abraços eram preciosos
e que seus beijos eram milagrosos,
bastante, pra quebrar qualquer encanto;
imaginando ser o acalanto
ideal pra romances dolorosos,
passou-se por apolos enganosos
com balsâmicos dotes no seu canto.
Mas seus jardins sumiram na areia
e seu castelo ruiu no deserto;
como aranha que perdeu a teia,
sem endereço, com rumo incerto,
é mais um andarilho que vagueia
tendo apenas a morte por certo.
PFA/
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