Pai, livra-me das farpas dos ciúmes
e
do crivo da inveja doentia
de
quem com egoísticos queixumes
galopa
no corcel da covardia;
de quem, sedado por acre despeita,
traspassa-me
com seu olhar funesto,
acusa,
menospreza e rejeita,
com
réprobo juízo desonesto;
de quem não reconhece os meus dotes
mas
regozija-se em colocar
minhas
fraquezas sob os holofotes!
Pai, ensina-lhes o verbo amar,
as
suas picuinhas não anotes
e
compunge-me a lhes perdoar.
PFA/
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