Doze anos, talvez ou pouco menos,
um jovenzinho delicado,
olhar visivelmente assustado,
entre agressões e gestos obscenos
busca abrigo nos próprios abraços,
encolhendo-se ante os algozes
que, com palavras e ações ferozes,
seguram, firmemente, os seus braços.
As acusações causam arrepios,
falta de amor e intolerância
tornam os brutamontes monstros frios
que esganam sua vítima sem dó.
Todos assistem, sem dar importância,
enquanto uma criança luta só.
PFA/
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