O tempo é a rédea penal
que amordaça tua presunção
e te conduz ao fundo do porão
que terás por abrigo natural.
Desperta do teu sonho idiota,
a poeira ainda não assentou,
a tempestade que teu sopro causou
asfixia como juros de agiota.
A plateia resmunga enfurecida,
antes que a sentença proferida,
o teu ego esmigalhe com martelo,
encrave no teu peito um cutelo,
exponha tuas mínimas fraquezas
e te faça descer às profundezas.
PFA/16.09.2016
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