Quantos sábios,
ao olhar o arrebol,
não enxergam mais que fifós acesos,
e, sequer, se apercebem que estão presos
em celas onde não entra a luz do Sol!
Crendo serem os donos da verdade,
embaraçam saber com ilusão,
usam mentiras como combustão
e singram o mar da obscuridade.
Pobres almas, carentes de amor,
deleitam-se na prática dolor
contra aqueles que os acariciam.
Diante do horror se deliciam
saboreando a vil petulância
filha pródiga da sua ignorância.
PFA/
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