Daqui a gente não sai
e daqui ninguém nos tira,
um dia a chuva cai,
se não, a gente se vira!
Julho está se indo, sem chover,
as barragens estão quase secando,
a situação vai se agravando
até que falte água pra beber.
O tempo muda, o Céu escurece,
encoberto de nuvens carregadas,
e os trovões ecoam em rajadas,
mas, além disso, nada acontece!
Outra vez, o Sol arde, causticante,
e a noite, o Céu é mais brilhante,
e a seca se firma no Sertão.
É teimosia, fé ou ilusão,
a esperança que move o sertanejo
a manter-se no pátrio vilarejo?
PFA/
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