– Se você me deixar, Papai do Céu,
Com certeza, irá lhe castigar!
Quantas juras e beijos sob o véu
Da luz resplandecente do luar!
Passado algum tempo, eu parti
Com data acertada pro regresso.
Não voltei e, por fim, lhe escrevi
Disfarçando meu crasso insucesso.
A dor que me impôs a consciência
Foi contínua, cruel e sem clemência,
Torturou-me por anos e mais anos,
Porém, o maior dos meus desenganos
É saber que, nas suas amarguras,
Jura que eram falsas minhas juras.
PFA/
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