Plantei, no meu jardim, cravos e rosas,
as rosas semeei-as no inverno,
e os cravos, no verão do amor paterno.
Fizeram-se espécies primorosas!
A esse inquirimento quem responde?
Inverno ou verão são conseqüências
de involuntárias, mas reais, ausências?
Encontrar a resposta, quando, onde?!
Sobra perfume pruns e falta proutros,
acaso sou mais duns e menos doutros,
ou o tempo fez uns mais e outros menos?
São iguais, não há grandes nem pequenos,
no redil paternal do coração,
pais e mães jamais fazem acepção!