Translate

sábado, 29 de outubro de 2016

Acredite! (Ver mais)


(Soneto metrificado conforme a Gramática,
sem uso da prerrogativa das elisões)

Nas minhas fantasias desvairadas,
alimentando sonhos descabidos,
alcei voo a lugares proibidos
e fui a regiões jamais sonhadas;

fiquei com Afrodite – no harém
dos bacanais do meu amigo Eros –
e chancelamos com beijos sinceros
a nossa lua de mel no além.

Embora deslumbrado com a sena,
avistei numa tela, Madalena,
a rosa mais bonita e singela,

implorando que eu volte pra ela!
Acordei empurrando Afrodite,
que era Madalena, acredite!


PFA/

Nenhum comentário:

Postar um comentário