Senhor, os meus delírios virtuais,
por vezes, me conduzem ao além,
além do mal, no Hades, e do bem,
nos jardins das mansões celestiais.
Escravo de ardis e frustrações,
perambulo no éter planetário,
fazendo papel de fútil otário,
vítima de sutis divagações.
Sou portador da vil insensatez
que faz refém, da própria ignorância,
aquele que cultiva estupidez.
Sim, persisto buscando desenganos,
embora saiba que minha arrogância
não faz parte dos Teus sagrados planos.
PFA/
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