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quinta-feira, 25 de junho de 2015

Fatalidade


Por mais que eu insista, não consigo,
já fiz de tudo, na vã esperança
de apagar da mente a lembrança
dos sonhos loucos que vivi contigo!

Rasguei tuas efígies e missivas,
destruí os regalos que me deste,
mas os versos de amor que tu fizeste
tornam minhas memórias agressivas!

Nunca mais voltei ao nosso jardim,
morreram: as roseiras, o jasmim,
o cravo, e teu lírio preferido!

Querendo, tanto, ter te esquecido
fiz-me escravo das reminiscências
dos teus prazeres e concupiscências!


PFA/

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